com tradução para o português no final do texto francês

♥♥♥ – les chroniques du Padrininho – 11/3/2020

souvent, comme sur cette photo, je m’appuie sur mon best…

pour des conseils, des confirmations – ou infirmations si c’est le cas – du feedback, pour son éclairage de sage, pour son éclaircissage… car mon best a vu neiger, un peu plus que moi du moins…

mais ce matin, c’est à mon tour de le soutenir ce best… mon best à moi…

car voyez-vous, hier il s’est fait opéré… pour une hernie… rien de majeur, mais aucune opération n’est mineure quand c’est sur soi qu’on la fait !

et quand je lui ai téléphoné à son retour à la maison, je l’ai senti ébranlé…

et pendant que j’étais assis dans ma chaise, les yeux fermés, simplement présent au silence et au léger vroum vroum de mon mental, de mes émotions et du reste de la création (on appelait ça méditer dans le bon vieux temps 😉 ça a monté comme une irruption volcanique : va passer quelques jours avec Ravi et prendre soin de ton chum, lui qui est seul chez-lui jusqu’à ce que sa blonde Marika aille le retrouver vendredi j’imagine… ça tombe bien car ce jour-là je pars aux USA visiter de bons amis…

en premier je ne voulais pas m’imposer, par respect pour sa vie privée… et par la suite, ça m’a dit de pousser un peu… d’insister légèrement… en lui disant que c’est important pour moi d’être là pour lui…

car voyez-vous aussi, Ravi a eu un cancer il y a quelques années et je trouve que je n’ai pas assez été là pour lui alors… bien sûr, j’allais le visiter en route vers Québec où j’allais au moins une fois par mois à l’époque… mais pas assez à mon goût…

mais hier, c’est monté fort fort… donc en route vers Drummondville ce matin…

quelques jours, juste pour être là, avec lui, lui faire un peu de bouffe, laver la vaisselle, pelleter s’il le faut… jouer un peu de guitare ensemble… juste pour être là…

car voyez-vous, mon best pis moi on a pas mal galéré depuis une vingtaine d’années ensemble; en Hollande dans les années 2000, et au Brésil depuis 2007… et dans de multiples pays imaginaires dans le cadre de nos cérémonies à la brasileira… ayahuasca puis maintenant Daimistes…

et il a toujours été là pour moi mon best… il me back à back depuis 20 ans…

et d’avoir un tel chum à côté de soi est primordial… pour se sentir épaulé, soutenu, backé back to back, épaule à épaule… côte à côte… quand on va au bat, sécurisant de savoir qu’on a un buddy juste à côté, un bro de confiance…

car on a beau visiter abondamment les diverses contrées de Juramidam, faire des aller-retours dans les différentes galaxies et sortir de son corps comme d’autres sortent de leur char, on vit encore dans un corps et celui de mon ami Ravi accumule du millage… comme chacun de nous… mais lui, depuis un peu plus longtemps…

et ce qu’on apprend dans nos cérémonies c’est justement le soin envers les autres, la générosité, la compassion et l’empathie… prendre soin des autres comme on voudrait qu’ils et elles prennent soin de nous… we got to walk the talk… sinon, un peu du caca de taureau notre affaire non ?

tout ce travail qu’on fait sur soi n’a comme objectif ultime que d’aider son prochain et sa prochaine, et ce faisant on s’aide soi-même… car le prochain et la prochaine n’est nulle autre que nous-même…

Marika et moi on était un peu inquiet cet automne à propos de la santé de notre ami (moi)/amoureux(elle)… mais ça a l’air de se replacer… l’opération d’hier devrait avoir réglé les choses…

j’ai hésité un peu avant d’étaler cette petite parenthèse de vie, surtout parce qu’elle concerne la vie privée de mon ami… mais pas la première fois que moi et mes gros doigts on le monte en chronique…

et l’objectif est simplement de lui exprimer mon amour devant vous, mon amitié et mon appréciation envers mon best… et simplement être là pour lui, à ses côtés car je sens qu’il en a besoin… bien sûr, il pourrait faire sans moi, il est un grand monsieur… mais il devra faire avec moi pour quelques jours…

alors Ravi et Drummondville, here I come…

où, contrairement à Sylvain Lelièvre, j’ai déjà chanté… chez Ravi justement…

portuguès

muitas vezes, como nesta foto, confio no meu melhor amigo…

para conselhos, confirmações – ou negações, se esse for o caso – feedback, por sua iluminação sábia, por seus esclarecimentos … porque «meu melhor» viu neve, um pouco mais do que eu, pelo menos …

mas esta manhã, é a minha vez de apoiá-lo dessa melhor … minha «melhor amigo» …

porque você vê, ontem ele teve uma operação … por hérnia … nada grave, mas nenhuma operação é menor quando é sobre si mesmo que se faz!

e quando liguei para ele em seu retorno para casa, senti-o abalado …

e enquanto eu estava sentado na minha cadeira, olhos fechados, apenas presentes no silêncio e no ligeiro vroum vroum da minha mente, minhas emoções e o resto da criação (chamamos isso de meditar nos bons velhos tempos)…

montado como uma erupção vulcânica: vai passar alguns dias com Ravi e cuidar do seu namorado, ele que está sozinho em casa até que a loira Marika vá encontrá-lo na sexta-feira, eu imagino … isso é bom porque naquele dia Eu estou indo para os EUA para visitar otros amigos …

primeiro eu não queria me impor, por respeito à sua vida privada … e depois, me disse para pressionar um pouco … insistir levemente … dizendo a ele que é importante que eu seja lá para ele …

porque você vê também, Ravi teve câncer há alguns anos e eu acho que eu não estive lá o suficiente para ele, então … é claro, eu o visitaria a caminho de cidade do Quebec, onde eu estava indo pelo menos uma vez por mês na época … mas não o suficiente para o meu gosto …

mas ontem, subiu muito forte … então, a caminho de Drummondville, esta manhã …

alguns dias, só para estar lá, com ele, fazer comida, lavar a louça, fazer pá, se necessário … tocar um pouco de violão juntos … só para estar lá …

porque você vê, meu melhor e eu lutamos muito por vinte anos juntos; na Holanda nos anos 2000 e no Brasil desde 2007 … e em muitos países imaginários como parte de nossas cerimônias brasileiras … ayahuasca então Daimistes …

e ele sempre esteve lá para mim o «meu melhor» … ele está de volta há 20 anos …

e ter um namorado próximo a você é essencial … sentir-se apoiado, apoiado, costas a costas, ombro a ombro … lado a lado … quando você vai ao bastão, tranquilizando-o ao saber que tem um amigo justo ao lado, um irmão de confiança …

porque não importa o quanto você visite as várias regiões de Juramidam, vá e volte nas diferentes galáxias e saia do seu corpo como os outros saem da carruagem, você ainda vive em um corpo e o do meu amigo Ravi acumula quilometragem … como cada um de nós … mas ele, por mais um pouco …

e o que aprendemos em nossas cerimônias é precisamente o cuidado com os outros, generosidade, compaixão e empatia … cuidando dos outros como gostaríamos deles e eles cuidam de nós … precisamos caminhar a conversa … se não, um pouco de cocô nos negócios, certo?

todo esse trabalho que fazemos sobre nós mesmos tem como objetivo final apenas ajudar nosso próximo e nosso próximo, e, ao fazê-lo, ajudamos a nós mesmos … porque o próximo e o próximo não são outro senão nós- até …

Marika e eu estávamos um pouco preocupadas neste outono com a saúde de nossa amiga (eu) / amante (ela) … mas parece estar substituindo … a operação de ontem deveria ter consertado as coisas …

Hesitei um pouco antes de espalhar esse pequeno parêntese da vida, principalmente porque se refere à vida particular do meu amigo … mas não à primeira vez que o narra …

e o objetivo é simplesmente expressar meu amor por ele, minha amizade e meu apreço pelo «meu melhor» … e apenas estar lá por ele, ao seu lado, porque sinto que ele precisa … claro, ele poderia ficar sem eu, ele é um grande homem … mas ele terá que fazer comigo por alguns dias …

então Ravi e Drummondville, aqui vou eu …

onde, ao contrário de Sylvain Lelièvre, eu já cantei … no Ravi precisamente …